Consumo habitual @ Clubíssimo

Tendo em conta que tenho recebido uns quantos mails e comentários com dúvidas em relação ao consumo no Clubíssimo, aqui fica:

-Cartão de consumo mínimo, algures entre os 5 a 10 euros. Hoje com o DJ T será assim.

-Poderão existir dias, como foi o caso da noite de Booka Shade, em que existirá, excepcionalmente, um bilhete para o evento em questão.

Sábado, dia 29, DJ T (Get Physical) @ Clubíssimo

Em 1977, com 8 anos de idade, Thomas Koch aka DJ T, começou a coleccionar vinil. Até ao início dos anos 80, os seus gostos musicais pautaram-se pelo Disco, mas a partir daí começou também a interessar-se por estilos como o Italo-Disco, o Hi-NRG, o Hip-Hop e o Electro-Funk.

Em 1987 iniciou a sua carreira como DJ, tendo passado por várias discotecas em Frankfurt (a sua cidade natal), isto na altura em que sonoridades como o House de Chicago, o Techno de Detroit , a Electronic Body Music e o New Beat Belga começaram a estar em proeminência. Durante vários anos continuou a ser um dos DJs favoritos na zona de Frankfurt, tendo tido residências em clubes como o Music Hall,o Plastic, o Dorian Gray, o The Box, entre outros. Em 1999, com um grupo de amigos, decidiram abrir o seu próprio clube, o Monza, onde foi residente e um dos principais promotores, até 2004.

Voltando atrás no tempo, foi em 1989 que DJ T fundou a revista Groove, da qual foi editor até 2004. Durante este tempo, a Groove foi das revistas de língua germânica, dentro de linguagens mais viradas para a música electrónica/dança, que mais se afirmou.

Na primavera de 2002, em conjunto com Patrick Bodmer, Phillip Jung (M.A.N.D.Y.), Walter Merziger, Arno Kammermmeier (Booka Shade) e Peter Hayo, criou a editora Get Physical, responsável por muita da música a que muitos têm dançado de forma frenética em clubes por esse mundo fora.

Para além da Get Physical, onde DJ T tem editado bastantes máxis, já editou também por editoras como a Poker Flat, 20/20 Vision, Naked Music, Mood Music ou Art Of Disco.

O ano passado editou o seu primeiro longa-duração, de nome Boogie Playground, onde misturava de forma surpreendente Disco, Electro, Acid-House, Detroit Techno, ou seja, a música que formou os seus gostos musicais, mas tudo com um "twist" bastante contemporâneo.

Este anos foi o responsável pela 2ª compliação Body Language, em que seleccionou e misturou temas e/ou remisturas de Ricardo Villalobos, Isolée, Einzelkind, Chicken Lips, Spektrum, Gui Boratto, Trickski, M.A.N.D.Y. , Tiefschwarz, entre outros, para além de uma produção dele próprio em conjunto com os Booka Shade, de nome Played Runner. Aliás, esta data no Clubíssimo faz parte da "tournée" de promoção a esta nova compilsção da Get Physical.

http://physical-music.com

2º Aniversário MXL@Castelo de São Filipe

15 euros com direito a uma bebida.

Os bilhetes estão á venda no MXL e na Flur.

MY BIRTHDAY - SABADO, 15 de JULHO

ESTÃO TODOS CONVIDADOS

Agenda para o mês de Julho - Flyer

Report - Yen Sung @ Clubíssimo

Chegado ao Clubíssimo, e, contrariamente ás minhas expectativas, encontrava-se bem composto e já com alguma animação. Digo isto, porque com o DJ Vibe a passar som no Castelo de S. Filipe, esperava encontrar um Clubíssimo bem mais vazio que o habitual, o que, felizmente, não foi o caso.

Estava o DJ Time a pasar som, com a boa selecção musical que é habitual nele. A seguir, já com a pista bem composta, entra em acção a convidada da noite, e uma das mais antigas residentes no Lux, a Yen Sung, que me surpreendeu pela positiva, com um set bem mais Minimal e "Electro" do que lhe é habitual ouvir (também já não a ouvia há uns tempos...), mas com o nível de qualidade a que ela sempre me habituou desde que comecei a seguir a carreira dela, e já lá vão uns bons anos desde a 1ª vez que a ouvi. Set muito "groovy", muito dançável, a "obrigar" o pessoal a ficar a dançar até á exaustão na pista de dança. Reconheci poucas coisas, das quais realço a remistura de Ewan Pearson ao Ride A White Horse de Goldfrapp, Domino de Oxia ou Wrong Galaxy de Shit Robot. Gostei muito. Como disse o meu amigo Pedro Tiago, um set bastante "cutting edge". Esperemos que volte mais vezes.

YEN SUNG - a diva do djing em portugal [ Sabado, 8 de Julho no CLUBISSIMO ]

Yen Sung é provavelmente a mais conhecida das nossas dj’s. O seu currículo é extenso e sempre centrado na música, espraia-se por diversos campos. Como dj, desde 1991 que mostra a sua arte. Primeiro no Frágil (Bairro Alto), mas rapidamente percorrendo outros espaços como o Kremlin, Benzina, Gartejo (todos em Lisboa), ou Rock’s, Cais, Pacha e Vaticano (todos no norte do país). Entretanto, e desde 1994, Yen aventura-se no estrangeiro com passagens por clubes na Alemanha (WMF e Delicious Donuts), Bélgica (Planet Claire e Eskimo) ou Espanha (La Boite, Weekend e The Room).
Yen Sung também alongou as suas actividades pela rádio (tendo sido responsável por um programa na já mítica XFM onde desenvolveu o seu estilo eclético) e fez parte de um dos mais aclamados grupos portugueses, os Da Weasel, que se movimentam na área do hip hop.
A continuidade do seu trabalho em clubes como o Frágil (onde também é booker) ou em idas ao estrangeiro, cada vez mais frequentes. Recentemente actuou em Bruxelas, Madrid e Áustria consolidando a sua afirmação como um dos mais importantes dj’s portugueses.
Mas foi no Lux, clube em que faz parte da equipa residente, que o seu estilo eclético (Yen passa house, mas não se abstém de explorar sonoridades diferentes como a soul, o hip hop ou o drum n’ bass) alcançou mais notoriedade.

Report - Ata@Clubíssimo

Quando entrei no Clubíssimo, já se encontrava do DJ Time a passar som, dentro de uma toada mais Minimal, mas bastante dançável. E temas como o Erotic Discourse do Paul Woolford nunca deixam de fazer o pessoal dançar...eheheh.


Apesar da festa em Troia, a casa acabou por ficar composta, e Ata, dj alemão responsável tanto pelas editoras Playhouse, Klang e Ongaku e pelo clube Robert Johnson apanhou um Clubíssimo animado, com o pessoal a curtir as sonoridades passadas por ele, mais dentro de uma toada mais Minimal, mas sempre muito "groovy". Passou muitas coisas desconhecidas, tendo reconhecido muito poucas coisas, das quais de momento apenas me recordo dos temas Marsha dos Einzelnkind e Adyra dos Duoteque. Pena Ata ter tido que sair dos comandos da cabine ás 5, dado que ao meio-dia (!!!) tinha de estar a passar som numa festa na Alemanha. No fim fui cumprimentá-lo, e achei-o muito simpático e acessível.

Entrou depois o Bruno Safara, e, como sempre, com a boa selecção musical que nos tem habituado. Mais uma grande noite no Clubíssimo, som muito bom, bom ambiente, faltou um bocadinho mais de público, mas não deixou de ser uma excelente noite. Que volte mais vezes.